Pragmático QB

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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

FC Porto 5 vs Paços Ferreira 0 - 01.02.2015

Primeira parte destruidora de móveis.

Tenho uma teoria rebuscada qb que acredita que Paulo Fonseca se "auto-expulsou" no jogo anterior para não ter que se sentar novamente no banco do estádio onde viveu momentos de autentico suplicio, optando por se sentar num cantinho da tribuna portista, lugar bem mais confortável e aprazível. Depois deste momento de insanidade momentânea, e apesar do historial claramente favorável ao Porto nos confrontos em casa contra o Paços - 17J, 14V, 3E -, este era um jogo que se previa dificílimo devido à injecção de moral adquirida pelos pacenses na anterior jornada à custa dos outros.

Tal como disse antes era um jogo que se previa complicado muito por culpa do resultado anterior da equipa pacense, que apesar de algo inesperada, deveria ser altamente moralizadora. O Porto, sendo uma equipa que não acredita em teorias, tratou de desmentir tudo isto com uma entrada fortíssima em campo desde o apito inicial. Apesar de termos assistido a uns primeiros 25 minutos muito fortes da equipa do Porto, criando 3/4 boas situações de golo, foi nos ultimos 20 minutos que conseguimos materializar em golos toda uma brilhante posse de bola. Jackson à matador, Quaresma de penálti e novamente Quaresma com a famosa trivela, que andava adormecida, sentenciaram o jogo ainda na primeira parte. Foi muito Porto para tão pouco Paços, que acaba os primeiros 45 minutos sem incomodar Fabiano com um único remate. A 2ª parte serviu unicamente para "cumprir calendário", para ver que afinal Tello também sabe, e bem, marcar livres e para percebermos que esta equipa ainda tem momentos de total desconcentração como foram exemplo disso, Quaresma e Alex Sandro que logo após o 4º golo de Herrera, fazem 2 passes perfeitamente suicidas na zona defensiva.

Mais uma vitória justíssima, com números gordos. Segue-se o Moreirense em Moreira de Cónegos, numa jornada em que se espera que o Derby da Capital nos seja favorável pontualmente, ou seja, que os Lagartos façam o seu trabalho em casa e vençam os outros.



Quaresma - O MVP da partida. Finalmente a mundialmente famosa trivela volta a dar um ar da sua graça anos depois. A dado momento poderíamos pensar que a imagem de marca do Harry Potter tinha desaparecido, ou então que só servia para cruzamentos, ideia brilhantemente desmentida ontem á noite com um golo de antologia. Somou a este golo, outro de penalti muito bem marcado e a mais um par de boas acções que não só revelam uma bom espírito de equipa, como um bom momento físico e anímico. Saiu aos 70 minutos debaixo de um misto de aplausos e assobios porque ainda há portistas que teimam eu não perceber que o 7 portista não aguenta o jogo todo.
Tello - Finalmente Tello nas notas positivas. Ontem revelou um sentido de equipa muito bom, não deixando de aplicar toda a sua velocidade e técnica sempre que necessário. Formou com Alex Sandro e Óliver um trio que confundiu por completo toda a defesa do Paços na 1ª parte. Revelou também estar mais ligado ao jogo. Para concluir em grande a boa exibição, disparou um míssil num livre superiormente bem marcado.
Óliver - Mais um belo jogo do "nosso" menino. Novamente o jogador em campo que mais correu, com mais de 12 quilómetros. Faltou o golo e não faltaram oportunidades para isso mas desta vez não teve a frieza de outros jogos.
Jackson - Um habitué nesta secção. O estranho é quando não marca, porque se há coisa a que o colombiano nos habituou é a marcar golos, muitos. Ontem mais um "à ponta de lança" a aproveitar uma saída em falso de Defendi. Poderia ter bisado num chapéu que saiu ligeiramente ao lado.
 Marcano -  Começo a gostar mais do central espanhol devido à forma sóbria e simples como trata a bola. Um suplente de luxo.
Poder de Fogo - Tirando Óliver, que teve pelo menos 2 boas oportunidades para marcar de cabeça e com o pé, todos os outros 4 jogadores da frente marcaram.



Casemiro - Mais um amarelo, o seu 8º no campeonato. Mais um jogo em que usou e abusou das faltas e tenho receio que isso lhe possa ser amargo nos jogos da Champions. Tem de jogar de forma menos agressiva, principalmente porque grande parte das faltas foram feitas com os adversários de costas para a baliza.











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