Pragmático QB

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domingo, 31 de janeiro de 2016

Feirense 2 vs FC Porto 0 - 27.01.2016 - Taça da Liga

A arte de bem perder.

Numa época de certa forma negativa, o Porto bateu mais um recorde ao perder pela primeira vez na sua história contra o Feirense. Em 8 jogos a jogar no Marcolino de Castro e depois de ter conseguido 2 empates e 5 vitórias, o maior do mundo perdeu e pode-se dizer que perdeu bem, num jogo que não contava absolutamente para nada, a não ser o orgulho e brio profissional. Cosme Machado, como é hábito, não quis ficar de fora da festa e transformou um lance perfeitamente normal e usual numa grande penalidade. Porto a jogar mal, Cosme a fazer merda, tudo normal, portanto.

Peseiro fez alinhar um onze inicial com muitas mexidas, como vinha sendo hábito com Lopetegui e também Rui Barros, mas a única verdadeira novidade foi a entrada do nigeriano Chidozie para o centro da defesa para fazer companhia a Maicon. A equipa era a do "costume" na Taça da Liga mas Peseiro quis fazer algumas experiências num jogo, que bem vistas as coisas, não passava de uma jogo treino e por isso optou por um 4-4-2 losango, esquema táctico de que é fã desde os tempos de Alvalade. Rúben mais recuado, Imbula e Sérgio nos vértices laterais e Varela a no vértice mais avançado do losango preenchiam um meio campo que se tentava chegar à frente pelo meio, deixando as alas para os laterais Angél e Vitor Garcia. Suk foi o primeiro a disparar à baliza logo aos 2 minutos mas a bola sai por cima e o Feirense nada intimidado responde de igual forma. A partida foi disputada e quase sempre jogada longe das balizas, e foi preciso um lance fantástico do Cosme para desbloquear um jogo que estava dominado e controlado pelo Porto. O Feirense adiantava-se na partida e todo o Portista sabe a dificuldade que tem sido virar um jogo de há um ano e meio para cá. A 2ª parte acaba por ser uma cópia da 1ª mas é o Feirense o primeiro a criar perigo num cabeçada salva praticamente em cima da linha por Angél. André Silva primeiro e Suk depois, tem duas excelentes oportunidades para empatar mas em ambos os casos, os remates saem por cima e o Feirense acaba por aproveitar alguma apatia da defesa portista para chegar ao 2º golo já perto do final do jogo. É certo que o jogo não contava para nada e é certo que Peseiro fez mudanças estruturais na equipa mas exigia-se que os 11 que jogaram fizessem bem melhor contra uma equipa do 2º escalão, que segundo li, também jogou com as segundas linhas.


Vitor Garcia - O MVP da partida.  O defesa venezuelano tem estado sempre bem nos jogos em que tem sido chamado e não fez por menos contra o Feirense. Incansável nas subidas no seu flanco, fruto das idas para dentro do Sérgio, fartou-e de correr e cruzar mas nunca encontrou destinatário para as suas encomendas. É seguramente a mais forte alternativa para Maxi.
Chidozie - O central de apenas 19 anos tem dado excelentes indicações na equipa B, e como se viu mais uma vez, parece ter maturidade suficiente para ser o 4º central da equipa principal. Esteve quase sempre certinho, não inventou e só não fez uma exibição imaculada porque tal como os restantes companheiros de defesa, ficou a "nanar" no lance do 2º golo feirense.


Angél - O lateral espanhol tem estado razoavelmente bem sempre que é chamado mas desta vez foi intragável nos cruzamentos, arma que elogio frequentemente nas minhas análises. Devo ter contado uns 10 cruzamentos que, ou foram para trás da baliza, ou saíram pela linha lateral do outro lado ou foram facilmente cortados pela defesa feirense.
Imbula - Ainda há dúvidas que o francês não quer nada com isto? Espero que saia nesta janela de transferências e se não for pedir muito, que se recupere os 20 sacos que se deu por ele.
Taça da Liga - Péssima prestação da equipa nesta competição. Apesar de muitas mexidas na equipa, apesar de algumas experiências, 3 derrotas em 3 jogos, 2 deles contra equipas do 2º escalão, é algo que não representa a forma de estar do maior do mundo no futebol português.


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

FC Porto 1 vs Maritimo 0 - 24.01.2016 - Liga Portuguesa

A vitória que se impunha.

Como facilmente se tem percebido nos últimos confrontos entre portistas e maritimistas, ganhar ao Marítimo tem sido uma tarefa complicada, só comparável com um clássico e prova disso eram as 3 derrotas e 1 empate nos 4 últimos jogos com os insulares a contar para Campeonato e Taça da Liga. Se nos cingirmos unicamente aos jogos no Dragão, iremos perceber que o Marítimo fora da ilha é um oponente frágil e meigo que o melhor que conseguiu foram 2 empates em 36 jogos a contar para a Liga Portuguesa.  Em dia de estreia dos 2 treinadores, o Porto precisava obrigatoriamente de ganhar, fosse de que maneira fosse, nem que para isso tivéssemos de ganhar 1-0 com um auto-golo. Foi uma vitória sofrida, suada, muito complicada e onde o golo do empate esteve quase tão perto como o da tranquilidade.

Peseiro não complicou mas também não tinha tempo para isso e colocou em campo o onze que tinha perdido com o Guimarães na última jornada, ou seja, o onze base/tipo de Lopetegui. O Marítimo que vinha de uma chicotada psicológica mas que levou bem menos tempo a encontrar um substituto para Ivo Vieira, entrou muito mais tranquilo em campo porque uma coisa é estar em 13º lugar a 8 pontos da linha d'água e outra bem diferente é estar em 3º lugar a 5 pontos da liderança. Marega, que depois de ter sido dado como certo em Alvalade, parece que afinal vai rumar ao Dragão, foi o primeiro a rematar à baliza de Casillas, depois de um alivio criminoso de Layún logo aos 3 minutos. O Porto responde pouco tempo depois por Brahimi que tenta enfiar a bola no buraco da agulha mas Salin responde com uma boa defesa. O Marítimo está perto de inaugurar o marcador por Dyego Sousa, num lance em que o brasileiro trabalha nem de costas para a baliza mas remata fraco e à figura. O jogo estava completamente dividido mas o Porto denotava muito nervosismo com inúmeros passes falhados. O Porto acaba por chegar ao golo numa jogada de insistência e quando consegue colocar na 5 jogadores azuis na área maritimista, André dispara à barra e Salin sem saber como confirma o golo. Na jogada seguinte Corona está perto do 2º golo, em mais uma jogada aos trambolhões com Maxi a pedir grande penalidade. Dyego Sousa está perto do empate com uma cabeçada fortíssima que "esbarra na barra", num lance em que o jogador portista mais próxima era, imagine-se, Brahimi. O jogo chega ao intervalo sem mais notas de destaque, embora tenha ficado a sensação que a lesão e posterior saída de campo de Marega, foi uma das melhores coisas que poderiam ter acontecido ao maior do mundo. A 2ª parte foi bem mais calma com pouquíssimos lances de possível golo e nesse aspecto, Corona foi o único a estar perto do golo, numa jogada em que depois de ser cirurgicamente bem desmarcado por Danilo, obriga Salin à defesa da noite. Nada mais a registar, a não ser que foi uma vitória importantíssima e conseguida já depois de se saber que os 2 rivais também tinham ganho.


Maxi - O MVP da partida. Incansável como é hábito, prático a defender e fundamental a atacar. Está no lance do único golo da partida, apareceu na área inúmeras vezes e em 2 delas fica a duvida se haveria penálti ou não.


Aboubakar - Uma perfeitamente nulidade. 70 minutos em campo de nada. 0 duelos ganhos, o cruzamentos, 0 remates. O camaronês arrisca-se a perder a titularidade num piscar de olhos a jogar desta forma.
Mau jogo - Como facilmente se percebeu pelos 90 minutos de domingo passado, Peseiro tem muito, mas mesmo muito trabalho pela frente e com a agravante de ter de ser trabalho feito em plena competição. Os "vícios" Lopeteguianos estão tão entranhados no futebol portista que a equipa pratica aquele futebol no limbo que nem é carne nem é peixe, resultando numa amalgama táctica. Muitos passes errados, uma tentativa de passes longos nas alas que raramente saíram bem, uma dúvida existencial enorme entre o jogar curto e lento e o longo e rápido. Uma pausa para as seleções vinha tão a calhar.





sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Famalicão 1 vs FC Porto 0 - 20.01.2016 - Taça da Liga

O triste hábito da derrota.

Foi o 8º jogo entre Famalicenses e Portistas no Municipal de Famalicão em 3 competições diferentes, Campeonato Nacional, Taça de Portugal e agora Taça da Liga. O Porto soma agora 5 vitórias, 1 empate e 2 derrotas, a penúltima das quais em Junho de 1947. O Porto entrou certamente com vontade de ganhar, embora o jogo pouco ou nada contasse para a continuação na prova.

Tenho por hábito ver todos os jogos desde que criei este espaço de opinião e análise, embora desta vez não o tenha feito por motivos profissionais. 90% dos jogos vejo-os em directo, e os 10% que sobram vejo-os sempre que arranjo 2 horinhas livres. Não o fiz desta vez porque "perder" 2 horas a ver um jogo da minha equipa, no actual momento não seja algo completamente aprazível, mas também por saber de antemão que o resultado tinha sido uma derrota. Seja como for e depois de ver o resumo muito alargado da Sporttv, foi fácil perceber que o Porto fez um jogo na onda do que têm sido os últimos mas também que o Famalicão chega ao único golo, num lance algo caricato e das poucas vezes em que chegaram com perigo à baliza de Hélton. Mesmo "a brincar", o Porto deveria ter feito muito mais do que fez, quanto mais não fosse por ter um jogador de 20 milhões em campo, valor suficiente para mais de 10 épocas de orçamento do Famalicão.

Pelo que tive oportunidade de ver, Vitor Garcia esteve em muito bom plano, revelando mais uma vez que pode e deve ser uma excelente alternativa a Maxi e Suk revelou um bom entrosamento com a equipa e muita vontade de mostrar serviço e com Aboubakar claramente a passar por um momento menos bom, pode ser titular além do jogo contra o Marítimo. Do lado oposto e mais uma vez, esteve Imbula que continua a passear o seu azedume e frete por esses campos fora.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Guimarães 1 vs FC Porto - 0 - 17.01.2016 - Liga Portuguesa

Pior que ter Lopetegui no banco, é não ter ninguém.

Mais uma viagem à cidade Berço e mais um resultado negativo, tem sido assim desde Fevereiro de 2013, altura em que goleamos o Guimarães de Rui Vitória com 4 batatas, 3 delas marcadas pelo nosso saudoso Jackson Martinez. Desde esse jogo para cá, somamos 2 empates e 1 derrota, o que demonstra bem a dificuldade que tem sido ultrapassar o muro vimaranense nos últimos anos. No histórico de confrontos em 71 jogos para a Liga Portuguesa, somamos 33 Vitórias, 22 Empates e 16 Derrotas, o que trocado em miudinhos, dá uma taxa de sucesso de 46%, ou seja, ganhamos perto de metade dos jogos que fazemos em Guimarães. Fraco para quem tem sempre de ganhar.

Rui Barros apresentou um onze sem surpresas mas equipado com aquele traje cor de merda, o que discretamente indiciava que o jogo muito provavelmente iria dar merda, e deu. Sérgio Conceição, alheio ao folclore semanal, montou uma equipa de combate que raramente se deixou surpreender pela velocidade, ou falta dela, da equipa do Porto. Há jogos que não começam com o apito inicial, falo daqueles em que as 2 equipas andam naquele ram ram, a ver se chove ou faz sol e a estudar-se mutuamente (como se diz na gíria futebolística), mas não foi o caso deste Guimarães - Porto. Desta vez o jogo começou no inicio e aos 15 segundos o jogador neozelandês com nome de actor de cinema esteve pertíssimo do golo. O Porto e o Casillas não perceberam a dica e o Vitória chegou ao 1º e único golo da partida num lance à Casillas, que Bouba Saré não perdoa. Apesar do erro colossal do Iker, o Porto não abanou e tomou conta do jogo e esteve perto do golo por 2 ocasiões, primeiro por Corona e depois por André mas "ambas as duas" foram travadas pelo puto Miguel Silva. O jogo caminhou para o intervalo e só Danilo criou perigo de cabeça depois de um canto de Layún. A segunda parte começa mais tranquila e foi o Porto quem esteve muito perto de marcar num lance em que Failbakar faz de 3º central vimaranense e não consegue concluir da melhor forma um cruzamento de Layún. 10 minutos depois uma grande jogada entre Varela e Maxi proporciona uma boa ocasião de golo a Brahimi mas infelizmente remata ao lado. Varela foi o último a criar perigo num remate de fora da área que também sai ao lado.

Sem alma, sem chama, sem treinador e o futuro dirá se foi, sem campeonato. 4-13 em remates, 1-10 em cantos e 29-71% na posse de bola, números que se dependesse da estatísticas, teria feito com que goleássemos. A verdade é que não só goleamos como perdemos um jogo de forma justa, numa partida em que 90 minutos não chegaram para contrair a fífia de Casillas aos 4 minutos. Foi também um jogo para perceber que a inoperância de Rui Barros, embora seja o menos culpado no meio disto tudo, faz com que não possa continuar à frente do banco do maior do mundo.


Maxi - O MVP da partida. Não foi por ele que perdemos este jogo. Não tendo grande trabalho a defender, foi incansável a atacar e nas combinações com Corona e depois com Varela. Um poço de raça e força.
Brahimi -  Na ala ou no meio fez o seu jogo habitual, muita bola no pé, muito um para um e algumas tentativas sem êxito de remate. Embora voltasse a complicar em alguns lances, fez o que pôde e a mais não foi obrigado.
Sérgio Conceição - Depois do que se falou e escreveu durante a semana (eu próprio o fiz quando soube da possibilidade de ele vir para o Porto), o treinador vimaranense fez uma flash-interview sincera e cheia de emoção.


Casillas - Mais um erro colossal e fatal, como tantos outros na sua longa carreira. Sempre o disse e vou continuar a dizer, o espanhol nunca foi aquilo que se pintava dele e não é por ter vindo para o maior do mundo que vou mudar de opinião. Diga-se o que se disser, o Casillas não está feliz no Porto, prova disso é a sua constante expressão de tristeza durante os jogos. Neste jogo, para além do lance capital, somou intervenções nervosas no pouco que teve de fazer.
Aboubakar - Mais um jogo em que fez pouco e o que fez, fez mal. Com Suk a chegar cheio de vontade, o camaronês tem a vida muito complicada no futuro.
Rui Barros, Falta de Vontade e Raça - O Baixinho é quem tem menos culpa no meio disto tudo e só por isso lhe perdoo o facto de desde muito cedo no jogo, toda o portista ter percebido que equipa e treinadores não seriam capazes de dar a volta a mais um jogo em que começamos a perder. A Direcção da SAD Portista cedeu à pressão de adeptos e imprensa, ao despedir Lopetegui sem sem ter uma alternativa já idealizada e pensada porque pior que ter Lopetegui no banco, é não ter ninguém.




domingo, 17 de janeiro de 2016

Melhor jogador da 1ª metade da época.

Melhor jogador da 1ª metade da época.

A primeira volta da Liga Portuguesa chegou ao fim depois da goleada imposta pelo maior do mundo ao Boavista e como tal podemos considerar que a época desportiva 2015/2016 vai sensivelmente a meio. Nesse mesmo período o Porto fez 28 jogos a contar para 4 competições diferentes, e totaliza 19 Vitórias, 5 Empates e 4 Derrotas, marcou 52 golos e sofreu 21. Dos 52 golos marcados destacam-se 5 jogadores:
Aboubakar -  Tem alternado o bom com largos períodos sem marcar mais ainda assim é o melhor marcador da equipa com 13 golos apontados nas 4 competições. Tem sido fundamental, embora revele crises sistemáticas de confiança.
Corona - O mexicano entrou a pés juntos na equipa e ganhou o seu lugar, passando por uma quebra que durou meia dúzia de jogos, para voltar novamente em grande. Tem 7 golos esta época, todos na Liga Portuguesa.
Brahimi - O argelino tal como Aboubakar, tem revelado muitos altos e baixos, faz grandes jogos mas passa completamente ao lado de outros. É inegável que é o nosso maior desequilibrador, embora tenha sempre dificuldade em definir os lances da melhor forma. Totaliza 6 golos e 4 assistências.
Herrera - O patinho feio, é na realidade um pato que corre que se farta. Tem vindo a subir claramente de forma e neste momento é o capitão e aquele que mais dá o litro em campo. Tem marcado nos últimos jogos e totaliza 5 golos, todos na Liga Portuguesa.
Layún - Tal como Corona, entrou de rompante na equipa, com a diferença de que nunca mais saiu. Tem sido uma das maiores revelações da equipa, acrescentando números positivos à equipa, prova disso são os 3 golos e 9 assistências.
O Pragmático QB faz a análise de todos os jogos e elege sempre um MVP do Porto, quer tenha acontecido uma vitória, derrota ou empate e por isso mesmo decidiu fazer um apanhado dos 28 jogos e consequentemente dos 28 MVP's, e fazer eleição do Melhor Jogador da 1ª metade da época. Concluímos por isso, que o MVP da 1ª metade da época é o Brahimi com 6 nomeações em 28 jogos.
Aqui fica a lista com todas as nomeações:
1º Brahimi - 6
2º Aboubakar - 4
3º Corona - 3
4º Layún - 3
5º André - 2
6º Maicon - 2
7º Tello - 2
8º Danilo - 1
9º Bueno - 1
10º Angél - 1
11º Maxi - 1
12º Herrera - 1
13º Hélton - 1
Notas Finais - Em jeito de conclusão destaco o facto do guarda-redes titular Casillas ainda não ter nenhuma nomeação e de praticamente todo o onze base ter sido eleito.

sábado, 16 de janeiro de 2016

Boavista 0 vs FC Porto 1 - 13.01.2016 - Taça de Portugal

Dérbi à moda antiga.

3 dias depois da manita infligida pelo maior do mundo aos remendados, defrontamos novamente o Boavista, desta vez para a Taça de Portugal, desta vez num clima de verdadeiro dérbi nortenho. Foi a 6ª vez que as duas equipas se defrontaram para a Taça de Portugal no Bessa e a 3ª vez que o fizeram nos quartos-de-final desta prova. Foi também a 5ª vez que o Porto elimina os axadrezados, apesar de o ter feito pela última vez em 1988, num jogo que teve de ser decidido através de penáltis, depois do 0-0 no tempo regulamentar. Como curiosidade, dizer que o nosso actual treinador foi suplente mas entrou no inicio da 2ª parte. Este foi um jogo bem diferente da partida do campeonato, não que o Boavista tenha jogado muito melhor, mas entregou-se à guerra de uma forma completamente diferente.

Em relação ao jogo de Domingo para o campeonato, Rui Barros fez 3 alterações na equipa, André André ficou fora da convocatória por motivos físicos, entrando Evandro para o seu lugar e Varela e Hélton entraram para os lugares de Corona e Casillas. O Boavista levou a mal a manita e por isso entrou em campo de uma forma muito mais intensa e agressiva, ainda assim foi o Porto a criar o primeiro lance de perigo numa cabeçada de Coolbakar a responder a cruzamento de Layún. Por volta dos 15 minutos, o Porto começa a tomar conta do jogo e Evandro obriga Mika a uma boa defesa depois de um remate cruzado. O Porto mais uma vez e tal como há 3 dias atrás, acaba por chegar ao golo sem grandes sacrifícios por Brahimi, numa jogada em que Layún recupera a bola na linha de meio campo, solta para o argelino pedalar 3 vezes em frente à defesa e desviar de Mika em esforço e com um pequeno desvio. O Porto quase chega ao segundo num pontapé de canto marcado por Evandro e cabeceado por Marcano ao poste e o Boavista responde com um cabeceamento de Rúben que passa pertíssimo do poste. O jogo estava dividido mas é o maior do mundo que volta a estar perto do golo num remate de Herrera que Mika responde com uma boa defesa e a partida acaba por endurecer um pouco até ao intervalo. O Boavista voltou a entrar forte na segunda parte sem no entanto criar perigo na baliza de Hélton e foi o Porto que esteve perto de marcar quando Coolbakar dispara um míssil à barra. O jogo entra então num clima de guerrilha tão característico dos axadrezados e Imbula acaba por ser expulso fruto desse ambiente. Mesmo com menos um o Porto manteve o controlo do jogo até perto do final, altura em que Hélton tenta dominar com os pés um balão enviado para a sua área, perde a bola mas felizmente Uchedo é lento e não consegue marcar. Já nos descontos acontece um autêntico golpe de teatro quando Indi inocentemente carrega Abner pelas costas dentro da área. Na marcação do penálti, o menino tremeu e os 18 anos a mais do Helton permitiram-lhe fazer uma defesa fácil mas decisiva.

 

Helton - O MVP da partida. O trintão foi novamente decisivo, tal como o fez em toda a sua carreira. Pregou um enorme susto em cima dos 90 mas aquele penálti defendido naquelas circunstâncias desculpam tudo. A forma como no final do jogo reconfortou o Abner diz tudo da forma de estar do brasileiro no futebol e na vida.
Brahimi - Depois de 5 jogos em branco e de um jogo no Bessa em que esteve bastante discreto, o argelino foi a par de Helton, o jogador mais decisivo. Um golo à Brahimi estabeleceu o resultado final e a passagem às meias-finais da prova.
Herrera - Mais um grande jogo do mexicano. Correu, lutou, driblou, correu mais um bocado, correu com 11 e continuou  a correr com 10. 


Imbula - A expulsão é claramente forçada, ainda por cima se compararmos com entradas mais perigosas e que nem amarelo viram como no Sporting - Braga mas a verdade é que o francês fez tudo mal a partir do momento em que entrou para substituir Evandro. 
Indi - Um jogo bem conseguido até ao momento do penálti cometido num lance infantil e perfeitamente escusado.
Arbitragem - Uma dualidade de critérios gritante desequilibrou um jogo que estava perfeitamente controlado. 6 amarelos e 1 vermelho contra apenas um amarelo do Boavista não espelha o que se passou em campo, num jogo intenso e duro por parte das duas equipas.




quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Boavista 0 vs FC Porto 5 - 10.01.2016 - Liga Portuguesa

A Manita de Lopetegui.

O Dérbi cabeça de cartaz da Invicta teve mais um feliz episódio no passado Domingo. Se é certo que é um dos jogos que despoleta maior frisson na região norte, também é inegável que este Boavista versão Erwin está transformada numa das equipas mais fracas da primeira liga, muito longe do Boavista dos anos 90. O histórico no Bessa não deixa duvidas, é e sempre será uma viagem complicada para o maior do mundo, prova disso mesmo são as 28 vitórias do Porto em 53 jogos do Porto. Os 0-5 não deixam margem para segunda opinião, foi um jogo de sentido único.

O pequeno grande Rui Barros com 2/3 dias de treino não inventou e optou pelo mesmo onze que tinha feito um jogo paupérrimo com o Rio Ave. O jogo não teve muitas oportunidades de golo na primeira parte e as que teve foram todas na baliza do redes boavisteiro. O Porto nunca deixou de ter o controle do jogo, controlou ritmo e espaço e chegou ao golo de forma naturalíssima por Herrera, no primeiro lance de real perigo, um grande passe de André desmarca o mexicano que domina de peito e com um toque subtil desvia de Gideão. Foram precisos mais 25 minutos para ver nova oportunidade de golo, desta vez Brahimi não conseguiu enganar Gideão depois de ter sido solicitado pelo Coolbakar. Em cima do intervalo, Coolbakar cabeceia por cima depois de canto de Layún e está resumido aquilo que foi a primeira parte no Bessa. Herrera foi claramente o melhor do jogo nesta primeira parte e Brahimi o portista que esteve uns furos abaixo. A 2ª parte foi mais do mesmo, Porto em cima do Boavista, os remendados a tombar que nem tordos, e o Porto a marcar sem grande esforço. Coolbakar poderia ter marcado depois de um passe de excelência de André mas permite defesa de Gideão que ia adiando a catástrofe. Farto de esperar, Corona recebe a bola de Maxi, vai para cima da defesa, abusa sobre 2 defesas com uma troca de pés e marca de pé esquerdo um golo de antologia. Passaram 10 minutos e o Brahimi decide por uma vez na vida jogar simples, desmarca Layún que cruza de trivela para o Coolbakar também de primeira, fuzilar a baliza. O Porto demonstrava uma eficácia tremenda e que tanta falta fez em muitos jogos esta época. A 10 minutos do fim, Danilo sem grande trabalho na sua zona de acção, decide galgar pela direita e cruzar impecavelmente para a tola do Happybakar. O Porto abrandava mas nunca deixou de tentar ampliar a vantagem e já nos descontos Danilo marca com muita classe, depois de canto de Layún.


Herrera - O MVP da partida. Talvez o melhor jogo do médio mexicano este ano. Um golo repleto de classe e um jogo imenso, a defender e a atacar. Herrera foi omnipresente e por isso, o patinho feio da massa assobiativa portista foi por um dia cisne.
Corona - Quando se marca ou golo de antologia, tudo o resto passa para segundo plano. Corona atravessa um grande momento de forma e isso reflecte-se em tudo o que faz. A ala direita com Maxi e Herrera foi destrutiva.
Aboubakar - Uma perdida na cara do golo indiciava mais uma noite perdulária mas o Coolbakar redimiu-se e marcou 2 golos plenos de oportunidade. Sorriu, agradeceu aos adeptos, espantou os espíritos malignos que o assombram e festejou com André no banco. Grande jogo.
Danilo - A posição 6 é definitivamente dele e ainda bem porque o Porto tem muita tradição naquela posição. Fartou-se de lutar, recuperou bolas, encheu o campo e como se não bastasse ainda teve tempo para fazer uma assistência e um belo golo.
Layún - O Miguel é isto mesmo, em 80% dos jogos do campeonato não terá grande trabalho a defender e será sempre fundamental a atacar. Somou mais 2 assistências e consolidou a sua 1ª posição neste capitulo na Liga Portuguesa.
Marcar cedo - Mais uma vez o facto de marcarmos cedo foi fundamental para impor o nosso ritmo.
Pós-Lopetegui - Rui Barros em 2/3 dias não teve tempo de mudar grande coisa a nível táctico mas acredito que tenha feito um bom trabalho a nível mental. A equipa soltou-se de certa forma das amarras e praticou um futebol mais directo e simples e menos lateralizado. A eficácia foi também fundamental, ao contrário do que tem sido apanágio esta época. Gostei também da forma como a equipa festejou os 5 golos, sempre todos juntos e com o banco. As coisas não têm saído bem no campo mas pelo menos nota-se uma clara união.


Brahimi - O pior do Porto. Mais um jogo em que se perdeu demasiado em rodriguinhos e esqueceu-se do fundamental, jogar e fazer jogar.







domingo, 10 de janeiro de 2016

FC Porto 1 vs Rio Ave 1 - 07.01.2016 - Liga Portuguesa

O principio do fim de Lopetegui.

O Rio Ave apesar de se agigantar no Estádio dos Arcos e complicar a vida aos grandes, costuma ser um adversário acessível no Estádio do Dragão/Antas, prova disso são as 17 vitórias do maior do mundo em 22 jogos, restando 1 vitória e 4 empates para os Vilacondenses. Se recuarmos no tempo, percebemos que o Rio Ave já não conseguia um resultado positivo em casa do Porto há 11 anos, quando na famigerada época 2004/2005 e na fase pós-Mourinho, empatou com igual resultado. Nesse ano acabamos em 2º lugar, a 3 pontos do Benfica de Trapattoni, numa época atípica onde apenas conseguimos ganhar 17 dos 34 jogos disputados.

Ambas as equipas vinham de derrotas nos jogos anteriores, o Porto tinha perdido em Alvalade e o Rio Ave perdeu em casa com o Tondela, daí a importância da vitória para as duas equipas por questões meramente pontuais mas também pela vertente anímica. Se juntarmos o ingrediente Taça da Liga e consequente derrota com o Marítimo a esta panela, iremos perceber que seria um jogo nervoso, com a bola a queimar caso o golo não surgisse cedo no jogo.

O onze inicial sofreu algumas alterações, Marcano e André André entram para os lugares de Maicon e Rúben Pirlo e fica a duvida se terá sido pelo fraco desempenho em Alvalade ou numa base de rotatividade devido aos 3 jogos numa semana. O Porto entra com velocidade, atitude e uma postura atacante mas não consegue rematar à baliza mas em contrapartida consegue manter a bola afastada da baliza de Casillas, que toca na bola pela primeira vez aos 12 minutos e para executar um pontapé de baliza. Maxi, um dos melhores durante todo o jogo, é o primeiro a rematar por duas vezes à baliza de Cássio, primeiro depois de um passe de André e na segunda tentativa numa jogada aos trambolhões que obriga o redes pacense a grande defesa para canto. Sem encostar o Rio Ave às cordas, o Porto pressionava bastante, e numa jogada mais em força e raça do que técnica acaba por chegar ao golo num remate feliz de Herrera. Teoricamente estava feito o mais difícil, um golo cedo no jogo que permitiria jogar de forma mais tranquila mas o Rio Ave responde rapidamente com 3 remates seguidos, os 2 primeiros defendidos de forma segura por Casillas, mas sem hipótese no 3º remate, que infelizmente para nós, ainda desvia em Danilo. O Porto reage bem ao golo do empate, Failbakar foge da sua zona e cruza para André, que na zona do ponta de lança, cabeceia ao poste e quase recarga com sucesso. Corona ainda tenta com novo remate mas o resultado chega ao intervalo com o empate a um golo. Se duvidas havia que a 2ª parte tinha começado, o jovem croata dissipa-as com um remate muito perigoso aos 17(!) segundos. Ukra é o próximo a criar perigo, num remate que o extremo tenta meter na gaveta mas Casillas estava atento. André remata à figura de Cássio aos 55 minutos e o Porto começa a revelar sinais de intranquilidade, nervosismo e impaciência. Pouco tempo depois, Failbakar tem um bom movimento de recepção e remate mas Cássio defende para canto. O Porto ia tentando o golo sem grande confiança e Brahimi depois de uma boa tabelinha com André, remata em arco ao lado da baliza.O Rio Ave só aos 81 minutos volta a criar a perigo num remate de Zé Paulo que passa por cima da barra e o Porto responde num livre directo marcado por Layún que Cássio sacode para canto. A 5 minutos dos 90, Lopetegui põe a carne toda no assador, fazendo entrar Varela para o lugar de Layún mas o Porto joga os últimos minutos a mandar sacos de batatas para para área do Rio Ave, que os defesas vilacondenses foram descascando de cadeirinha.

No final do jogo estava lixado com "F", para não dizer fodido com "L". A azia era tanta que passei mal a noite, sensação que ainda se mantinha às 7 horas da manhã, quando o despertador tocou para ir trabalhar. Mal soou o apito final do jogo tive a sensação de ver uma equipa sem ideias, sem raça, completamente desmotivada e sem forças para mudar o rumo do jogo. Quando o Rio Ave empatou, senti que o jogo acabaria assim e quando um portista como eu, sempre optimista e que acredita que as coisas irão sempre acabar bem, é assolado por este estado de espírito, algo está realmente mal.


Maxi - O MVP da partida. El Mono foi o primeiro a criar perigo em 2 remates perigos e não perdeu gaz durante o restante jogo. Fartou-se de correr, de lutar e certamente não foi por ele que o jogo acabou empatado.
Corona - Fazia anos mas quis ser ele a dar uma prenda de aniversário aos colegas e adeptos. Fartou-se de cruzar, algumas vezes para os colegas desperdiçarem, outras vezes para ninguém mas foi a par de Maxi, dos melhores.
André - Tentou empurrar sempre a equipa para a frente, na esquerda, no meio e por fim, na direita. Foi aquele "carregador de piano" habitual e esteve muito perto do golo mas infelizmente o poste e o Cássio não o deixaram ser feliz.


Brahimi - Quando o argelino liga o complicómetro, é um problema sério para ele e toda a equipa. As coisas não estavam a sair bem à equipa e Brahimi sentiu necessidade de pegar no jogo mas quase sempre mal.
Bolas paradas -  Numa altura em que os golos provenientes de lances de bola parada andavam a correr bem, conseguimos a proeza de conseguir 18-1 em cantos e 0 oportunidades de golo.








quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Sporting 2 vs FC Porto 0 - 02.01.2016 - Liga Portuguesa

Deus perdoa, o Slimani não.

Não é novidade nem é algo estranho, o Sporting é o adversário mais difícil de bater fora de portas, tendo essa dificuldade aumentado nos ultimos 12 anos, com apenas uma vitória do melhor do mundo. O Porto não ganha em Alvalade desde a época 2008/09, num jogo em que ganhamos pela margem mínima (1-2), com golos de Lisandro e Bruno Alves. Se recuarmos  ainda mais uns aninhos, iremos constatar que o Porto só ganhou ao Sporting em Alvalade por 4 vezes nos ultimos 20 anos, e sempre pela diferença de 1 golo. No passado sábado, o Sporting como infelizmente se está a tornar normal, ganhou merecidamente, não porque tivéssemos jogado mal, não porque Lopetegui tivesse inventado uma táctica mirabolante, não porque o árbitro tivesse influência no resultado, mas sim porque os lagartos foram inquestionavelmente melhores.

Lopetegui desta vez não "foi em grupes" e apostou num onze sem invenções, defesa habitual (porque se percebe que neste momento, Marcano perdeu a corrida), meio campo reforçado com Rúben Pirlo e Danilo praticamente lado a lado com Herrera mais solto, os 2 extremos titulares e o habitual Failbakar na frente. Jesus tentou o bluff durante a semana, mas fez entrar na mesma William e Ruiz de inicio. O jogo começa com grande intensidade, o Sporting entra forte mas o Porto joga tranquilo e personalizado. Corona é o primeiro a criar perigo depois de um grande passe de Rúben, o mexicano engole Jefferson, mas Naldo aprece tipo pronto-socorro e evita o golo. Minutos depois Danilo desmarca Failbakar mas Patrício sai bem da baliza e antecipa-se ao camaronês. O Sporting limitava-se a responder com remates de fora-da-área, quase sempre sem perigo. Os lagartos acabam por chegar ao golo num livre lateral bem marcado por Jefferson e ainda melhor finalizado por Slimani. A defesa do Porto, tal como tinha acontecido com o Marítimo, pareceu muito apática nos lances de bola parada defensiva. O Porto logo de seguida está pertíssimo do empate, na melhor situação de golo da primeira parte, mas Failbakar muito bem desmarcado com um passe subtil de Danilo, não consegue enganar Patrício e permite-lhe fazer uma boa mancha. João Mário muito perto do intervalo está perto do 2-0 mas cabeceia ao lado. A 2ª parte começa e o Porto é o primeiro a rematar num livre cobrado por Brahimi que sai por cima da barra. O Sporting tentava aproveitar um maior adiantamento da equipa do Porto, que se superiorizava na posse de bola, mas deixava algum espaço atrás e foi nessa altura que consegue 2 oportunidades de golo na mesma jogada, primeiro quando João Mário cruza para Slimani cabecear à barra, seguido de recarga de Ruiz para boa defesa de Casillas. Adrian de seguida aproveita a liberdade no corredor central e remata mais uma vez ao poste com Casillas já batido. À 3ª foi de vez e num contra-ataque conduzido por Ruiz, Slimani bisa na partida e coloca um ponto final no jogo. Layún é o ultimo a rematar à baliza para mais uma vez não passou de pólvora seca. Foi uma derrota justa que coincide com a perda da liderança conseguida a semana passada.


Corona - O MVP da partida. Foi o melhor do Porto na 1ª parte, conseguiu comer o Jefferson mais que uma vez e esteve perto do golo no inicio do jogo. Foi um autêntico quebra-cabeças para toda a defesa leonina e dos poucos que mexeu com o jogo.
Danilo - Mais um bom jogo do médio português. Lutou bastante naquela já esperada batalha de meio-campo e tentou empurrar sempre a equipa para a frente. Ficou a nanar no lance do primeiro golo mas quer-me parecer que a responsabilidade maior era de Indi.
Entrada em jogo - Ao contrário do que estava à espera, o Porto fez uma entrada muito personalizada no jogo. A partida estava perfeitamente controlada e foi um lance de bola parada a desbloquear tudo o que veio a acontecer.


Bolas paradas - É inegável que as coisas tem corrido bem nos lances de bola parada ofensivos mas a forma angélica como sofremos o primeiro golo é enervante. A postura apática como deixamos o melhor cabeceador adversário saltar a uma bola completamente sozinho é indesculpável.
Maicon - O central brasileiro voltou a provocar calafrios com aqueles rodriguinhos tão característicos. Esteve muito inseguro durante todo o jogo.
Brahimi - Ao contrário do que é costume, ajudou mais a defender do que é normal, mas no ataque foi quase sempre parte do problema e não da solução. Enquanto o argelino não perceber de uma vez por todas quando deve ir para cima da defesa contrária ou passar de primeira, nunca será o World Class Player que toda a gente acredita que pode vir a ser.
Lopetegui - O treinador, tal como qualquer jogador, está sempre sujeito à critica e não é por o defender variadíssimas vezes, que não vou deixar de o criticar noutras tantas. Ninguém poderá afirmar que perdemos por culpa dele mas a constante ausência de um Plano B em situações difíceis, consegue ser exasperante. A troca de Failbakar por André a perder por 1-0 foi só mais um prego que Lopetegui parece sempre querer pregar no seu caixão.